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Obrázek autoraKino Brasil

"Creio que posso oferecer diferentes pontos de vista, jeito de pensar e agir," diz Adilson, que é responsável pelo fundraising neste ano.

Aktualizováno: 1. 9.


Preparamos para você mais uma entrevista com um membro da equipe do Kino Brasil, nesta vez, com Adilson, que é novo no Kino Brasil e por agora o único Brasileiro na equipe. Como é para ele fazer parte da equipe e o que ele recomenda aos espectadores para assistir no cinema? Leia mais para saber de tudo!







[Barbora] Há quanto tempo você mora na República Tcheca e porque você queria ajudar no festival?

[Adilson] Moro em Praga desde 2017, portanto, 7 anos. Eu sou amante de cinema e frequentador de cinemas independentes e festivais de cinema na cidade - um desses festivais é o Kino Brasil. Eu percebi que poderia oferecer uma ajuda por ser Brasileiro, e que isso também me traria prazer e satisfação pessoal. E aqui estou!


[Barbora] Esse é o seu primeiro ano na equipe do Kino Brasil. Como é o trabalho? É igual ou diferente do que você imaginou?

[Adilson] Estou gostando bastante de colaborar e ajudar a equipe, que me recebeu de braços abertos e me fez sentir incluído muito rapidamente. Pra ser bem sincero, eu não fazia muita idéia do que iria fazer, como fazer ou o que esperar - eu me fazia disponível para ajudar no que pudesse e fosse necessário, e é isso que estou fazendo. Espero estar sendo útil.


[Barbora] Nesse curto tempo, você já participou em todos os encontros e até fez uma parte importante no trailer do festival. Como foi a experiência pra você?

[Adilson] Foi uma experiência nova, pois eu jamais havia participado de algo assim. Foi divertido - repetitivo e cansativo, sim, que creio ser bem rotineiro nesse tipo de atividade, mas divertido. Mas me diverti muito, e mal posso esperar pelo resultado final =)


[Barbora] Você é o único brasileiro na equipe. O que você acha que você pode trazer ao festival?

[Adilson] Vindo de um país de língua e cultura diferentes, creio que posso oferecer diferentes pontos de vista, jeito de pensar e agir, e que isso venha à somar. Se isso acabar por influenciar na nossa identidade, em como nos apresentamos, nos filmes que selecionamos para exibir e como nos comunicamos com nosso público, eu ficaria bem feliz.


[Barbora] Você começou a fazer o fundraising. Você já tinha a experiência anterior ou é a sua primeira vez?

[Adilson] Aqui uma estória pessoal. Meu pai foi vendedor em grande parte da sua vida profissional - ele está aposentado agora. Porém, eu nunca tive “jeito” para isso, pois um poder de se comunicar e cativar é muito necessário para poder ter sucesso nessa profissão. Trabalhar com arrecadação de fundos é muito parecido com trabalhar em vendas, e você escuta muito “não” e fica sem respostas. É necessária uma resiliência, e estou tentando fazer o melhor que posso.


[Barbora] O que você espera do festival desse ano? Você vai estar presente no cinema?

[Adilson] Espero ver bastante gente, sorrisos, lágrimas, risadas, e que nossos espectadores adorem os filmes selecionados. Estarei no cinema todos os dias durante o festival!


[Barbora] Você segue o cinema Brasileiro? Qual filme você acha melhor nesse ano e qual você recomendaria às pessoas?

[Adilson] Apesar de ser Brasileiro, não acompanho as nossas produções cinematográficas tão de perto - eu vejo muitos filmes de vários países, o tempo todo. Porém estou sempre antenado com os filmes Brasileiros mais celebrados, dentro e fora do Brasil. O filme que eu recomendo é “Retrato de um certo Oriente”, pela estória dos refugiados de guerra, migrando para outro país - algo muito contemporânea dos nossos dias - e da fotografia - uma floresta Amazônica em preto-e-branco! Imperdível! 


Você gostou do artigo? Veja mais do nosso site!

  • Veja a programação do festival aqui.

  • Leia o artigo com a nossa dramaturga Gabi, que nos contou sobre a escolha dos filmes para esse ano aqui.

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