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Comercializar com o Brasil? “Construir confiança é o mais importante”, diz o empresário Pavel Šembera

Quase todo mundo já provou o café brasileiro. Mas o que mais se traz do Brasil para a República Tcheca e o que vendemos para um país tão grande do outro lado do hemisfério? Essa é uma das muitas perguntas que Pavel Šembera, empresário, viajante, dono do site www.tudobem.cz e autor de dois livros sobre o Brasil e a América Latina, respondeu para nossa colaboradora Barbora Kovářová.


Como você chegou ao Brasil?

Tenho uma relação com a América Latina desde criança. Morei no México com meus pais por 5 anos quando criança. Sempre fui atraído por essa língua, pelo espanhol. Fazia muito tempo que eu não conhecia o Brasil. Certa vez fiz uma viagem maior e foi por aí que comecei no Brasil. Lá descobri que o espanhol não bastava. Comecei a fazer novos amigos lá e pensei comigo mesmo que é um ótimo país e preciso conhecê-lo mais. E então comecei a aprender português.


Como você começou a fazer negócios com o Brasil?

Estudei comércio exterior e em certa época pensei que o foco regional era interessante, então ofereci às empresas tchecas mediação comercial na América do Sul. O Brasil tem a sua posição porque é o maior país da América do Sul, então uma grande oportunidade. Ao mesmo tempo, é um país bastante fechado em termos de comércio, é difícil aplicar no mercado lá.


Você fornece principalmente produtos do setor de saúde para o Brasil. Quem está interessado nesses produtos?

Existem muitas empresas de saúde na República Checa que são competitivas. A oportunidade para as empresas checas é, portanto, interessante. Eu trabalho através de parceiros locais. Existe uma empresa local que importa os produtos e faz vendas específicas. Não vendo para o cliente final, mas ele precisa de suporte, por exemplo. vá com eles para o hospital.


No livro Trader na América Latina, me interessei pelo fato de você escrever sobre experiências com as pessoas com quem faz negócios. É fácil chegar perto deles?

Os brasileiros geralmente são muito comunicativos e abertos. Quem chega lá, eles acolhem. Essa é a vantagem do país em primeiro lugar. Construir confiança pessoal é importante para os negócios e leva tempo. Vocês precisam passar algum tempo juntos, e a confiança é a base dos negócios. É preciso cuidar principalmente do relacionamento e não se pode quebrar a confiança. Meu trabalho é principalmente contatos e é isso que mais gosto em viajar.


Assista toda a entrevista aqui:







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