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Marighella

Diretor: Wagner Moura

Câmera: Adrian Teijido

Eles jogam: Oi JorgeAdrian EstevesBruno GagliassoHumberto CarrãoCarlos Paraventi

Ano: 2019

Duração: 155 minutos

Na versão original

com legendas em tcheco e inglês

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MARIGHELA

Quando, em 2013, um dos artistas mais consagrados do audiovisual brasileiro, Wagner Moura, teve a ideiade ficar pela primeira vez atrás das câmeras erealizar um filme sobre o homem que não poupou esforçospara lutar em nome da sua pátria, ele não imaginava os obstáculos que encontraria. O papel de Marighella, orevolucionário brasileiro-e “inimigo número 1 do Brasil”, foi desempenhado pelo ator e cantor Seu Jorge,outra figura notável, e também controversa, da cena cultural brasileira. O filme se passa no Brasil dos anossessenta, quando acabava de acontecer o golpe militar e a dura ditadura da direita tomou o poder. O lutadorpela liberdade e direitos humanos Marighella deixa sua mulher e filho para se tornar o chefe da resistência deguerrilha. Podemos sentir a injustiça, o desespero, a coragem, a determinação e a resistência implacáveis,valores pelos quais vale a pena colocar a vida em risco. O filme foi exibido pela primeira vez fora do Brasil,no festival de cinema Berlinale, em 2019, e teve que esperar por mais de dois anos para ser acolhido peloscinemas brasileiros. Nesse intervalo, despertou discussões turbulentas tanto dos simpatizantes quanto dosoponentes do governo de Bolsonaro. As comparações entre a ditadura militar do Brasil (1964-1985) e apolítica atual foram inevitáveis. O filme tornou-se alvo de críticas, sofreu tentativas de boicote, e a sua páginana base de dados de filmes internacionais foi subitamente inundada por uma corrente imensa de avaliaçõesnegativas. Neste ano, porém, o filme finalmente entrou nas competições de festivais brasileiros e recebeugrande número de indicações, das quais muitas se concretizaram em prêmios, incluindo o Prêmio ABC demelhor filme. Além de conhecer uma parte da vida desse guerrilheiro, o espectador tem contato com ailustração realística da brutalidade do regime no Brasil.

Sexta-feira, 4. 11., às 20h, em Bio Oko

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